O Que Ainda Não Te Contei Sobre Quando Me Tornei Bailarina (Por Carina Pila)
Para comemorarmos o Dia do Bailarino, a Diretora Geral da Sintonia, Carina Pila veio contar um pouco sobre a sua história com a dança quando ela se tornou bailarina
Dividimos essa homenagem ao dia dos bailarinos em duas partes então aqui, conheça a história da Carina e depois leia também a da Thabata Castro.
"O que ainda NÃO CONTEI sobre QUANDO ME TORNEI BAILARINA" - Por Carina Pila.
"Me vi bailarina aos 7 anos! Foi quando comecei, ia com minha mãe todos os sábados de manhã para a minha primeira escola de dança que ficava lá em São Paulo... lá comecei no Balé, mas bem rapidamente a minha professora percebeu que eu levava jeito para o Jazz, me encaixou numa das turmas e comecei a cursar as duas modalidades!
Eu esperava ansiosa pelo sábado para ir para as aulas, minha mãe me levava até lá de ônibus. A escola era onde eu passava os momentos que mais gostava na minha semana, tinha um pequeno intervalo entre a aula de Balé e de Jazz e eu amava estar naquele lugar que respirava dança!
Os dias de ensaios gerais e de momentos em palco me deixavam muito feliz e empolgada, eu preparava todos os detalhes daquele dia, a roupa, a maquiagem, tirava as fotos... era bom demais!
Quando completei 9 anos fizemos uma pausa, pois a minha mãe, que estava grávida do meu irmão, já que a chegada dele estava muito próxima, não conseguia mais se deslocar comigo até lá e meu pai trabalhava no horário, então precisei parar.
Só aos 15 anos retornei para a sala de aula e já foi aqui em Mogi, depois de comentar da vontade de voltar a dançar com a minha grande amiga, Thabata Castro. Ela, que já dançava, me apresentou à Luciana Miletti e com ela dancei Jazz e Balé Clássico, fiz também um pouquinho de Dança Contemporânea, até os meus 17 anos. Foram também anos muito incríveis na minha trajetória na dança.
A minha vida com a dança foi de muitas pausas e recomeços, aos 23 voltei a dançar numa turma de jazz adulto em que a Thabata era professora. A presença dela em minha vida foi sempre muito marcante e durante todo esse tempo eu senti a dança pulsar no meu coração, mesmo sabendo que eu não seria uma bailarina profissional.
A decisão de abrir a Sintonia junto com a Thabata foi muito natural, depois de tantos momentos que vivemos nesse meio, e sim, até hoje a gente ajusta e reajusta os caminhos da escola, mas sem dúvidas a Sintonia ressignificou o meu olhar sobre SER BAILARINO ou BAILARINA.
Entendi depois de muito tempo que para DANÇAR você não precisa vestir sapatilhas, basta deixar pulsar o que está dentro do seu corpo, se envolver com a dança da melhor maneira que você puder e com certeza você poderá realizar esse sonho."
...
Observação da equipe: A Carina voltou para o Jazz em 2022! Ela faz aula na turma da Thabata Castro e SIM, ELA ARRASA e nós morremos de orgulho da bailarina que ela nunca deixou de ser, mesmo com tanto tempo longe da dança fisicamente :) .
Agora é a hora de você conhecer o que a Thabata ainda não te contou sobre quando ela se tornou bailarina.